Em tempos de grandes competições esportivas como Copa do Mundo de Futebol e Jogos Olímpicos, é muito comum ouvirmos sobre atletas que deixam de ser convocados ou precisam abandonar os eventos devido a lesões. As causas são muitas e vão desde problemas causados pelo excesso de esforço em determinadas áreas, até acidentes de percurso como quedas, batidas ou choques com outros atletas.
Além dos exames clínicos iniciais, para detectar o grau de gravidade das lesões dos atletas, os médicos utilizam um importante recurso: as ressonâncias magnéticas.
Mas você sabe a diferença desse para outros exames de imagem?
Ao contrário da tomografia que utiliza radiação ionizante, a ressonância é um equipamento em formato de arco que permite gerar imagens por meio do alinhamento magnético das células. É indicado especialmente para ver tecidos, tendões e musculaturas em detalhes – o que facilita muito na hora de identificar as lesões esportivas.
E seus recursos vão além. Esse tipo de exame de imagem é também bastante utilizado para ver a estrutura do cérebro, do coração, da coluna e de artérias, por exemplo. Pode ainda identificar massas no abdômen, lesões no fígado, no intestino ou em qualquer outro órgão. Outra vantagem é a possibilidade de se usar o recurso do contraste, que auxilia ainda mais na identificação de variados problemas de saúde, tanto para os atletas quanto para pacientes regulares.
Independentemente do uso do contraste que requer um preparo diferenciado, já que é necessário injetar o líquido no corpo do paciente por uma veia, as ressonâncias magnéticas duram em média 20 minutos, tempo em que a pessoa permanece deitada, imóvel, dentro do arco do aparelho.
A Clínica UMA dispõe de um equipamento especial com maior abertura desse arco – o modelo chamado “open board” – que permite mais conforto para pacientes obesos ou que sofram de claustrofobia e não consigam permanecer dentro das ressonâncias tradicionais até o término do exame.
No site da UMA você também encontra uma listagem com os diferentes tipos de preparo de acordo com a ressonância magnética solicitada pelo seu médico. Em geral, é pedido apenas jejum de quatro horas, mas dependendo da área do corpo, outras medidas são exigidas para obter os melhores resultados.
É importante dizer ainda que não há qualquer efeito colateral decorrente da ressonância magnética e que são raríssimas as contraindicações para esse tipo de exame. O que pode acontecer, em raríssimas ocasiões podem existir reações alérgicas ao contraste, o que a equipe da UMA está totalmente preparada para reverter. Mulheres com menos de três meses de gestação e pessoas com doenças renais graves também não estão aptas a realizar exames que necessitem do uso de contraste.